Fichamento: Caminhos da Escultura Moderna - Rosalind Krauss
Alexandre Melo Soares
Goiânia
Prof.: Rubens Pilegi Sá
Aluno: Alexandre Melo Soares
Ano: 2014 – Semestre: 01
KRAUSS, Rosalind. Caminhos da escultura moderna. 1ª ed.; tradução de Julio Fischer – São Paulo: Martins Fontes, 1998. Págs. 103 à 126
RAÍZES DA DIVERGÊNCIA: A BUSCA/EXPRESSÃO DA ESSÊNCIA DO NASCIMENTO POSTURAL HUMANO NO TRABALHO DE BRANCUSI
“[..] a obra de Brancusi, a mais antiga e a mais recente, é desprovida de estilo. Pude observar que as esculturas normalmente necessitam umas das outras, mas prescindem do escultor e de sua personalidade. A anulação do eu é conhecida na arte como a característica geral do artista plástico; no caso de Brancusi, é a sua assinatura.” (p.103)
“[...]Brancusi, por outro lado, manteve sua arte no terreno da figuração” (p.104)
“Em lugar de uma dinâmica formal parte por parte, encontramos na escultura de Brancusi o que poderíamos denominar a deflexão de uma geometria ideal. Ou seja, aos nos colocarmos diante de vários de seus trabalhos, temos a impressão de estar vendo simples esferas, cilindros ou elipsoides que sofreram algum tipo de deformação.” (p.105)
Resumo
Rosaline tenta trazer a dualidade existente em cima da significação e existência (física) da obra de Brancusi, (nesse caso, o Princípio do mundo) sobre a qual traz a ideia de sensação que se sente ao observar ao contemplar uma obra dessas. Colocando Brancusi, uma forma geométrica com uma deflexão efêmera sobre uma base elipsoidal, consegue rapidamente – e de forma intensa – trazer uma sensação que, segundo Rosaline, é mais do que causada pela contemplação do interior que se vê reproduzido, figurado, na obra. Trata-se de uma outra visão das diferenças na construção de posturas, que, mais do que percebidas na forma figurada, externa, traz consigo também divergências na forma interna, na essência de sua construção:
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