Fichamento 2_formas De Governo_12

TEORIA DAS FORMAS DE GOVERNO
Noberto Bobbio, em seu texto “A teoria das formas de governo”, discorre sobre o histórico das tipologias das formas de governo, iniciando por Heródoto, e perpassando por Platão, Aristóteles e Políbio.
Heródoto mostra 3 diferentes posições de seus personagens. Um defendeu a democracia, outro a aristocracia e o último a monarquia. Nesse contexto, aquele que defende a democracia, é contra a aristocracia e a monarquia. Da mesma forma, o que defende a aristocracia, é contra a democracia e a monarquia. E, por fim aquele que defende a monarquia, é contra a democracia e a aristocracia. No entanto, segundo o autor, as classificações seguintes demonstram o lado bom (quando não há uso de violência e sim do consenso) e o lado mau de cada uma das referidas formas de governo. A monarquia, se exercida de forma desonesta, se torna uma tirania. A democracia se torna uma oclocracia (ou para Platão, a democracia negativa). E a aristocracia se torna uma oligarquia.
Platão, em “A República” descreve uma república ideal, em que os governantes-filósofos, os guerreiros e os que se dedicam ao trabalho produtivo convivem em harmonia, mas, por apresentar uma visão pessimista e entender que esse tipo de constituição não existe, segue descrevendo as formas más de governo. Atém-se à análise da timocracia, da oligarquia, da democracia e da tirania. Para ele, a timocracia é menos imperfeita do que as outras formas de governo. O homem oligárquico se caracteriza pelo atendimento das suas necessidades essenciais, o democrático pelo atendimento das necessidades supérfluas e o tirânico pelas ilícitas. Nesse sentido, a democracia é a pior das formas boas e a melhor das formas más de governo.
Para Platão, a corrupção de um princípio consiste no seu excesso, e se manifesta no Estado pela discórdia (dentro da classe dirigente e entre a classe dirigente e a dirigida).
Na sequência, o autor descreve a obra de Aristóteles, o criador da teoria clássica das formas de governo, ou