Fichamento 08
[...]Entendida desse modo, a liberdade é muito mais que um mero "princípio" ético. Na realidade, é a conditio sine qua non da ética (p. 74).
[...]em termos gerais, o respeito da liberdade implica que se garantam conjuntamente estas duas exigências: que seja o sujeito mesmo, sem coação de terceiros, quem determina seu agir e que não se coloquem obstáculos injustificados a realização de seu querer. (p. 75)
[...]A nova forma de relação médico-paciente, que tende a impor-se nas sociedades modernas, insiste no direito do paciente de que lhe expliquem de modo objetivo e compreensível o tratamento que é lhe é proposto e no direito de dar (ou não) seu consentimento de modo explícito em cada caso. (p. 76).
[...]Na busca de tal equilíbrio, sugeriu-se que o trabalho clínico deveria basear-se em uma visão relacional do bem, ou seja, na ideia de que a terapia mais conveniente resulta do diálogo e da inter-relação com o médico e não de uma decisão solitária do paciente (p. 78).
[...] Atualmente, ao mesmo tempo em que subsiste uma confiança moderada nas promessas da ciência, existe uma maior prudência ante os novos riscos que algumas de suas aplicações geram. (p. 79).
[...] a dignidade, ainda quando resulte dificilmente definível, é uma característica bem real dos seres humanos e não uma mera hipótese metafisica (p. 81).