Ficha
LOYOLA, G. Lendas urbanas. Valor Econômico. Disponível em www.valor.com.br. Acesso em 7 nov. 2011
Ideia central: O banco central define as taxas de juros para o controle da inflação e o mercado tem suas expectativas influenciadas pelas taxas já formadas e pela previsão inflacionária das autoridades financeiras, não sendo as decisões do BC tomadas apenas para surpreender o mercado como um todo.
Conceitos fundamentais: Taxa básica de juros, Inflação, Metas de inflação.
Principais tópicos:
* As altas taxas de juros do país não são decisões do banco central para beneficiar exclusivamente pessoas envolvidas com o mercado financeiro. * O regime de metas para inflação exige transparência entre o BC e os mais diversos agentes da economia. Transparência firmada pelas divulgações de relatórios e atas com as reuniões e decisões das autoridades monetárias. * O uso de informações privilegiadas – que são ilegais - gera ganho para o possuidor das tais em detrimento dos outros participantes do mercado. Decisões transparentes evitam surpresas e consequentemente diminuem o ganho de quem possa possuir informações ilegais. * Afirmar que o BC possa praticar certas políticas por ter em seu quadro pessoas ligadas ao mercado financeiro não é real, principalmente quando se têm em vista os resultados obtidos no combate à inflação. * Existe espaço para melhorias no funcionamento do regime de metas, principalmente no que diz respeito ao calendário utilizado para aferição da inflação.
Análise pessoal:
As altas taxas de juros utilizadas no país infelizmente são necessárias para combater alguns problemas sistemáticos e antigos existentes em nossa economia. É realmente leviano imaginar ou afirmar que as políticas são mantidas para benefícios de poucos.
Citações:
“É risível a ideia de que a independência do BC estaria na capacidade de surpreender o mercado financeiro”
“Num regime de metas para inflação minimamente funcional, é a autoridade