Fibrose Pulmonar
Como a doença evolui?
Há uma grande variação na evolução entre os portadores de fibrose pulmonar idiopática, podendo a doença evoluir lentamente no decorrer de anos ou apresentar uma progressão mais rápida, de alguns meses. Na maioria das vezes, apresenta evolução lenta e progressiva, porém fatal, de modo que os portadores da doença sobrevivem em média 2 a 4 anos após o diagnóstico.
Realidade no Brasil
Não existem estudos descrevendo o número de pacientes acometidos pela doença no Brasil. Trabalhos oriundos de outros países relatam que a doença acomete cerca de 10 a 20 para cada 100 mil pessoas.
Impacto na saúde
A maioria dos indivíduos atingidos apresenta idade superior a 60 anos e a maior parte é do sexo masculino, fumante ou ex-fumante. Os sintomas mais comuns são falta de ar, com piora progressiva, e tosse seca, por mais de seis meses. Os indivíduos podem apresentar dedos em baqueta de tambor e, com o tempo, pode haver redução da oxigenação, com coloração azulada das extremidades (por exemplo, das pontas dos dedos). Pode haver períodos agudos de piora importante dos sintomas, relacionados à própria doença, que podem surgir até mesmo nos primeiros meses após o diagnóstico. Com o tempo, pode haver necessidade de suplementação de oxigênio.
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico leva em conta a história, o exame clínico, alterações identificadas em exames que avaliam a função pulmonar e as alterações radiológicas (sendo fundamental a realização de tomografia computadorizada de tórax). Se o diagnóstico não for confirmado pelos exames anteriores, é necessária a realização de biópsia pulmonar por cirurgia, isto é,