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A participação do Serviço Social nos Processos de Incorporação da TI.

Um ponto interessante refere-se à participação dos profissionais nos processos de informatização dos setores de Serviço Social. No entanto os principais canais de participação relatados pelos profissionais foram o acompanhamento da implantação de programas específicos e a inserção em cursos e programas de treinamento. Atividades como planejamento e parametrização de programas e sistemas ou ainda, proposição e solicitação de bancos de dados e aplicativos específicos são poucos citadas.
Considera-se importante reconhecer se os Assistentes Sociais vêm tendo alguma participação ativa neste processo ou se costumam ficar aguardando que outros sujeitos o definam e o conduzam. Isso não significa que os profissionais tenham que dominar conhecimentos específicos da área de informática ou tecnológica, mas apropriar-se de um conteúdo mínimo que lhes permita desenhar os traços gerais tanto de um processo de informatização mais restrito, quanto, numa perspectiva mais ampla, uma apropriação efetiva da TI.
Muitas vezes a informatização do Serviço Social acompanhou a informatização da própria instituição e de seus diversos departamentos. Novamente, em tais situações, percebe-se a inexistência de uma participação consistente dos Assistentes Sociais no processo de informatização. A potenciação originada com esse tipo de uso não tem por objetivo a defesa dos valores presentes no projeto profissional mas a dos valores que sustentam relações sociais marcadas pela desigualdade. Tiveram melhorias significativas principalmente, em relação a agilização de algumas tarefas relativas ao trabalho, ao registro e ao tratamento de dados e acesso a rede de informações disponíveis sobre serviços e recursos. O uso da TI torna o trabalho mas ágil e dinâmico, principalmente nas tarefas mais burocráticas, favorece a comunicação entre os profissionais e a instituição de acordo com cada setor e também adaptando as máquinas, os