FHTM

como uma tentativa de formulação de um novo conceito para o Serviço Social, porém nota-se, conforme sinaliza o autor, que essa formulação apenas tendia a burocratizar ainda mais a prática profissional, favorecendo um pequeno grupo, a classe dominante.
Nesse prisma, o Serviço Social se apropriaria do método de planejamento para desenvolver sua atividade puramente burocratizada, a fim de melhorar e reforçar o próprio sistema capitalista.

“chamada geração 65=De acordo com Ribeiro (2010), a geração 65 era constituída por um grupo de profissionais de vanguardas reunidos em torno de questionamentos acerca das bases conservadoras do Serviço Social, sendo a centralidade do debate a busca pelas importações críticas do Serviço Social na defesa de uma profissão latino-americana comprometida com um desenvolvimento de um projeto comprometido com o continente. Conforme a autora, os seminários regionais de Serviço Social tiveram um papel central e seu marco foi o Seminário Regional Latino-Americano de Serviço Social” realizado em 1965 na cidade de Porto Alegre RS.

INTRODUÇÃO
O Serviço Social a partir da década de 50 começa a apresentar sinais de inquietações e insatisfações em relação às práticas burocráticas e ao poder institucional. As contribuições para o fortalecimento as articulações políticas vieram das pequenas manifestações, haja visto que o Brasil vivenciava o apogeu do período da ditadura.
Essas manifestações e movimentos recuaram por conta da repressão ditatorial, mais tarde reaparecem mais fortalecidos, surge então o Movimento de Reconceituação que significa para o Serviço Social uma grande mudança que é a desvinculação do Conservadorismo e das técnicas importadas do Serviço Social Norte-Americano, construindo novos métodos e técnicas a partir das necessidades populares, para um agir profissional com identidade própria, condizente com a realidade social.
A seguir veremos quatro das vertentes que contribuíram com o processo de renovação do Serviço Social.