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­­­ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO
PANDIÁ CALÓGERAS
ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO

CASA DE PENSÃO

Disciplina: Literatura
Professor: Catiana D. Lodi
Aluna: Juliana T. Dalacorte
Número: 11

Camargo, agosto de 2014
Este livro conta a história de Amâncio, que vai para o Rio de Janeiro para libertar-se da rigorosa convivência com seu pai no Maranhão. Onde acaba se hospedando num local completamente diferente de seus costumes. A casa de pensão do Sr. Coqueiro, onde a "vida familiar" é só aparência, e um jogo de interesses.

Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo (São Luís, 14 de abril de 1857 - Buenos Aires, 21 de janeiro de 1913) foi um novelista, contista, cronista, diplomata, caricaturista e jornalista brasileiro, além de bom desenhista e discreto pintor. Filho do vice-cônsul português David Gonçalves de Azevedo, ainda jovem, enviuvara-se em boda anterior, e de D. Emília Amália Pinto de Magalhães, que se separara de um rico comerciante português, assiste Aluísio, em garoto, ao desabono da sociedade maranhense à união paternal contraída sem segundas núpcias, algo que se configura grande escândalo à época. Foi Aluísio, irmão mais novo do dramaturgo e jornalista Artur Azevedo, com o qual, em parceria, viria a esboçar peças teatrais.
A obra foi baseada num fato real, citando o crime que sensibilizou o Rio de Janeiro em 1876/77, envolvendo dois estudantes, em situação muito próxima à da narração de Aluísio Azevedo. Neste livro, o autor estuda as influências da sociedade sobre o indivíduo sem qualquer idealização romântica, retratando rigorosamente a realidade social trazendo para a literatura um Brasil até então ignorada.
Amâncio da Silva Bastos e Vasconcelos era um rapaz rico que deixou o Maranhão e foi para o Rio de Janeiro com o intuito de estudar medicina. Mas ele chega sem o propósito de estudar.
Quando chegou ao Rio, Amâncio foi morar na casa do Sr. Campos, amigo do Pai, e se matriculou na