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O crescente índice de homicídios em aglomerados urbanos de Belo Horizonte fez com que a Polícia Militar de Minas Gerais criasse o Grupo Especializado em Policiamento de Áreas de Risco – GEPAR. Os policiais do GEPAR permanecem todo o seu turno de serviço dentro dos limites da favela, atuando de acordo com a filosofia de Polícia Comunitária, respeitando os Direitos Humanos, reforçando a prevenção de delitos, a repressão qualificada aos criminosos e contribuindo para a promoção social da cidadania. O GEPAR surgiu através do programa FICA VIVO!, que visa, principalmente, a redução do homicídio nas áreas mais violentas da cidade. Para isto, se pauta em três frentes, policiamento ostensivo, policia comunitária e ações sociais. O programa foi implementado em caráter piloto em agosto de 2002, por iniciativa da Universidade Federal de Minas Gerais em parceria com as polícias, Ministério Público, governo e sociedade civil. Em 2003, foi institucionalizado pelo governo do Estado e a partir de 2004 passou a ser expandido para outras áreas do município, da região metropolitana de Belo Horizonte e do interior. Este programa é o “carro chefe” na área de segurança pública do Estado e tem se destacado no país e no exterior originalidade das ações, podendo no futuro ser replicado em outras Unidades da Federação. O trabalho do GEPAR não é fácil nem simples, tendo como principal missão atuar diretamente na prevenção de crimes violentos, em especial o homicídio, bem como no combate ao tráfico ilícito de entorpecentes no interior desses locais.
“A atuação do Grupo Especializado em Policiamento de Áreas de
Risco – GEPAR, está baseada na filosofia de trabalhar o contexto social das áreas de risco, visando resgatar a credibilidade da comunidade local para com a Polícia Militar, através das ações sociais de polícia preventiva e repressiva qualificada.”
(INSTRUÇÃO nº 002/05-CG, 2005)
“O programa foi implantado como