feudalismo
Segundo Marx, a origem do capital burguês, necessário para o início de uma produção, se dá através da acumulação primitiva de capital, que ocorre graças às crises, desequilíbrios e violências que marcam o fim do regime feudal. Essa acumulação decorre da expropriação agrária e proletarização das massas rurais, além dos saques e exploração colonial. Expropriação-proletarização caracterizam a acumulação primitiva no estado puro, quando através da violência legalizada, há a separação entre o produtor e seus meios de produção. Já os saques e a exploração colonial se dão por meio da colonização européia em escala mundial. Os colonizadores sacavam os índios e povos das colônias. Além disso a extração de ouro e prata gera uma alta incrível nos preços dos produtos europeus na chamada “revolução dos preços”, evoluindo rapidamente para um mercado mundial com tendência a um igualdade de preços. No início, com a acumulação primitiva, ocorrem alta nos preços, grandes empréstimos e aumento de impostos, mas com o tempo há uma tendência a uma queda nas taxas de juros e conseqüentemente nos lucros. É nesse cenário que o sistema torna-se universal, chegando aos poderosos homens de dinheiro, que vêem a necessidade de tomar o controle da produção.
Nos séculos XVII e XVIII, ocorrem as etapas finais dessa transformação. O artesanato corporativo dá lugar às manufaturas, que absorvem o