Feudalismo, Capitalismo e Renascimento
O feudalismo foi um sistema político, econômico e social que predominou durante toda a Idade Média. Mas, já no final da Idade Média, o uso da terra, fundamental para o povo naquele período, foi perdendo a força. Os campos foram abandonados e o comércio nascia fortalecido.
Depois de longos anos de devastação e desordem, começava certa estabilidade econômica. O castelo, centro das atividades econômicas, ia perdendo sua importância. O progresso do comércio artesanal, as feiras medievais, a cidade burguesa incompatível com o feudo ofereciam chances de lucro e atrativos do comércio.
A difusão de alguns inventos que impulsionaram o progresso técnico e os avanços da ciência contribuíram para essa transformação: a bússola, invenção dos chineses, começou a se generalizar entre os séculos XIV e XV e permitia a orientação dos navegadores em alto-mar; a pólvora, também inventada pelos chineses, introduzida na Europa (século XIV), revolucionou a arte da guerra; a imprensa foi um invento revolucionário devido ao alemão Johannes Gutenberg (século XV), e com ela se multiplicaram os livros. A vida urbana tem início, aumenta a população das cidades.
No início da Idade Moderna, as cidades se expandem, vão de forma gradual deixando para trás a experiência do feudo. Claro que elas tiveram que lutar para sobreviver, tanto na parte econômica como na social e política.
As comunicações iam se tornando mais velozes, estradas iam se abrindo, mudando toda a paisagem de cada localidade.
Uma nova classe social, que reunia banqueiros, artesãos, camponeses, mercadores, aparecia com o nome de burguesia.
O dinheiro adquiriu valor e o comércio superou a terra.
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A passagem econômica da Idade Média para a Moderna se deu com o aparecimento do capitalismo.
Gradativamente, o comércio foi se desenvolvendo, a princípio dentro da própria cidade, depois entre duas ou mais cidades e, por fim, entre países.
Com o sistema capitalista, os trabalhadores começaram a ter um