Fernando Pessoa
Fernando António Nogueira Pessoa nasceu a 13 de Junho de 1888 em Lisboa.
Foi-lhe dado “António” como segundo nome porque nasceu o dia de Santo António, padroeiro de Lisboa.
Os seus pais foram Maria Magdalena Pinheiro Nogueira, uma açoriana de 26 anos; e Joaquim de Seabra Pessoa, um lisbonense de 38 anos
Em Junho de 1893 o pai morre com 43 anos vítima de tuberculose. Fernando Pessoa tinha cinco anos.
A família leiloa parte da mobília e muda-se para uma casa mais modesta.
No ano seguinte morre o irmão, o Jorge.
O Fernando começa a povoar o seu universo com amigos imaginários, em nome dos quais escreve cartas a si próprio para superar a solidão.
Em Dezembro de 1895 a sua mãe casa-se por procuração com o comandante João Miguel Rosa, cônsul de Portugal em Durban (África do Sul).
(1896-1905) Pessoa recebe uma educação britânica em Durban que lhe proporciona um profundo contacto com a língua inglesa.
Lê obras de Shakespeare, Edgar Allan Poe e Lord Byron entre outros.
Domina perfeitamente o novo idioma e torna-se um dos melhores alunos.
Em 1903 obtém o prestigioso “Queen Victoria Memorial Prize” pelo ensaio apresentado no exame de admissão à Universidade do Cabo da Boa Esperança.
Regresso a Portugal:
Em 1905 regressa sozinho a Lisboa para viver em casa da sua tia Anica.
Em 1906 matricula-se no Curso Superior de Letras, que abandona sem sequer completar o primeiro ano.
Tenta montar uma pequena tipografia com a herança da avó Dionísia em 1907.
O início da atividade literária:
A partir de 1908 dedica-se à tradução de correspondência comercial. Nessa profissão trabalha a vida toda, tendo uma modesta vida pública.
Lê intensamente os clássicos portugueses. Aproxima-se do movimento místico da “Renascença Portuguesa” e publica uma série de artigos sobre a nova poesia portuguesa na revista “A Águia”.
A revista “Orpheu”:
Pessoa frequenta várias tertúlias intelectuais que se reúnem nos cafés. Conhece a artistas plásticos como Almada Negreiros, e