Fernando de noronha
O primeiro registro sobre o descobrimento de Fernando de Noronha foi feito por Américo Vespúcio, em 1503, em expedição financiada por Fernão de Loronha, um fidalgo português e arrendatário de extração de Pau-Brasil, que recebeu as terras como recompensa do Rei de Portugal, sendo a primeira capitania hereditária do Brasil, mas a ilha permaneceu em total abandono, pois seu donatário nunca se interessou por ela.
De 1505 a 1630, o arquipélago foi abordado por navegadores, cronistas, missionários e aventureiros.
De 1635 a 1654, a ilha esteve ocupada pelos holandeses, de onde surgiram as primeiras modificações, como os experimentos agrícolas, a criação de animais e construções. Os holandeses a fortificaram, utilizando-a como presídio. Foram eles que ergueram um pequeno reduto, onde hoje é a fortaleza dos Remédios.
Depois que foram expulsos, a ilha ficou novamente abandonada, e só em 1736 caiu nas mãos dos franceses, que ampliaram as fortificações, das quais, hoje, só existem ruínas.
Em 1737, os portugueses, através da Capitania de Pernambuco, além de expulsarem os franceses, ergueram fortificações, as vilas de Nossa Senhora dos Remédios, com dois presídios, e a da Quixaba, que abrigou um alojamento para reclusos de mau comportamento. É desta época, o início da Colônia Correcional para presos comuns, que durou até 1938.
A eles competia à tarefa de recolher todo o lixo encontrado nas ruas e em suas casas ou prédios públicos, dando a ele o destino considerado natural, que era a incineração ou enterramento, ação nem sempre bem sucedida por ser o arquipélago de origem vulcânica, sem profundidades significativas para o enterramento, além dos riscos de incêndio, que eram