fernanda
A musculatura esquelética possui um sistema muito eficiente (de, aproximadamente, 20%) de transferência de energia química, do ATP, em energia mecânica, dos movimentos. A energia que obtemos para ressintetizar ATP vem dos alimentos.
A via aeróbica
A via aeróbica envolve a via glicolítica, formando ácido pirúvico que passa pela mitocôndria, ciclo de Krebs e cadeia respiratória. O oxigênio chega como aceptor final de elétrons para formar água. A molécula de glicose é quebrada na via glicolítica, formando 2 moléculas de piruvato, com 3 carbonos. No final, a molécula de glicose libera água e CO 2 , lembrando uma reação inversa de fotossíntese.
A via anaeróbica lática
È a aceleração específica da via glicolítica, com liberação de ácido lático , que é a molécula de piruvato modificada. A vantagem da via lática é ser mais potente, mas possui como desvantagem a produção de ácido lático, após alguns segundos. Há mecanismos que inibem a via glicolítica, como a acidose intramuscular. O lactato é reaproveitado pelo organismo; entretanto, o H + livre no músculo provoca acidose muscular, causando dor e queimação. A acidose também inibe a ligação entre o cálcio e a tropomiosina, ou seja, há inibição do próprio mecanismo de contração . A duração é intermediária : mais de 10 segundos e menos de 2 minutos; para durar mais de 2 minutos, deve-se baixar a intensidade, passando a ser aeróbico.
A via anaeróbica aláticaO processo pelo qual há liberação de energia para ressíntese, através da via anaeróbica alática, é a hidrólise da creatina-fosfato , uma molécula existente no músculo esquelético, que se constitui em uma creatina ligada a um radical fosfatídico de alta