Fermat: Uma mente brilhante

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Fermat: Uma mente brilhante
Juan Felipe de Azevedo Falcão juanmelo456@gmail.com Universidade Estadual da Paraíba – UEPB

Pierre de Fermat foi batizado em 20 de agosto de 1601, na cidade de Beaumontde-Lomagne, comuna francesa1 situada no sudoeste da França. Sabe-se, com certeza, que sua morte foi em 12 de janeiro de 1665, embora que sua lápide no museu local informa que ele morreu com 57 anos. Seu pai, Dominique Fermat, era um rico mercador de peles e segundo cônsul desta mesma cidade e sua mãe, Clarie de Long, era filha de um parlamentar na corte francesa, por tal motivo Fermat tinha grandes privilégios.
Estudou no monastério franciscano de Grandselve, depois passou pela Universidade de
Toulose, formando-se como bacharel em direito.
Fermat entrou no serviço público em 1631 e foi nomeado conseiller au Parlement de Toulouse, Conselheiro na Câmara de Requerimentos. O tempo que lhe sobrava dedicava-se inteiramente à matemática. Embora tivesse um elo com a matemática ele não era matemático por profissão e sim um amador. Contudo, era uma das mentes amadoras mais brilhantes do seu século. O escritor e matemático escocês E.T.Bell o intitulou de “Príncipe dos Amadores” 2 e era tão grandioso que quando Julian Coolidge escreveu Matemática dos grandes amadores ele exclui Fermat, quando questionado disse que “fora tão grande que deveria ser considerado profissional” 3.
Em 1629 Fermat iniciou o estudo da matemática com uma maior intensidade.
Suas contribuições para esta linguagem foram na geometria analítica, teoria dos números (sua grande paixão) e a teoria da probabilidade. Neste mesmo ano (1629) ele começou a restaurar obras perdidas. Ele propôs reconstruir Lugares planos de Apolônio obtendo um raciocínio muito profundo que foi reconhecido como o princípio fundamental da geometria analítica: Sempre que numa equação final encontram duas incógnitas, temos um lugar geométrico. O mais interessante é que este enunciado foi feito por ele um ano antes de

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