feridas cronicas

1. INTRODUÇÃO

É comum a toda pessoa em qualquer estágio de sua vida apresentar feridas na pele decorrente de diversas situações do cotidiano. Crianças, jovens, adultos e velhos estão sempre vulneráveis a se machucarem.
Segundo Cesaretti (1998), ferida pode ser definida pelo rompimento da continuidade do tecido epitelial e pelo comprometimento de sua função, qualquer que seja a extensão causada por algum tipo de trauma ou também pode ser desencadeada por uma doença. A pele ou tecido epitelial é o maior órgão do corpo humano e tem como uma de suas principais funções, o revestimento das superfícies protegendo contra possíveis infecções, queimaduras, traumas e feridas.
No entanto, quando há algum tipo de lesão na pele é preciso que haja eficácia no tratamento de uma ferida, sendo necessário realizar um curativo no local. Isto consiste num método adequado de limpeza e cobertura de uma lesão, com a finalidade de promover a reconstituição da integridade do tecido ou prevenir a proliferação e/ou colonização de microrganismos nos locais de introdução de dispositivos invasivos, como por exemplo, cateteres e drenos (DECLAIR, 2002).
A história do tratamento de feridas através de curativos é antiga e sua preocupação também, obtendo-se grandes avanços tecnológicos para melhoria de resultados cicatriciais tanto na área dos portadores de feridas, quanto na área dos cuidadores destes.
Segundo Andrade (1992), na pré-história vários tipos de tratamento, como: extratos de plantas, água, neve, gelo, frutas e lama eram utilizados em feridas. Na Mesopotâmia, elas eram lavadas com água ou leite, e os curativos eram realizados com mel ou resina, sendo que para sua cobertura eram usados lã de carneiro, folhas e cascas de árvore. Os egípcios adaptavam tiras de pano para manter ligadas as bordas da lesão, pois concluíram que uma ferida fechada