Fenomenos que interferem na nossa visão de mundo
O exposto anteriormente se sustenta na fala de José Manuel Moran: “Na sociedade da informação todos estamos aprendendo a conhecer, a comunicar-nos, a ensinar e aprender, a integrar o ser humano e o tecnológico; a integrar o audiovisual, o grupal e o social.”. Isto é, nossa prática de aliar tecnologia e ensino ainda é muito incipiente. A conclusão é que estratagemas mais tradicionais (como é o caso do livro impresso) ainda tenham um longo período de relativa soberania. E sobre isso, Dowbor (1994) nos acrescenta que “frente à existência paralela deste atraso da modernização, é que temos que trabalhar em ‘dois tempos’, fazendo o melhor possível no universo preterido que constitui a nossa educação, mas criando rapidamente as condições para uma utilização ‘nossa’ dos novos potenciais que surgem”.
O paralelo em que encontramo-nos (essa vivência em dois tempos a que se refere Dowbor) é o de um processo onde a troca de informações entre diversos setores do conhecimento é, a cada dia, mais intensa. Quando nos deparamos com esse trânsito vertiginoso de informações em sala de aula (com questionamentos variados e anseios por informações