FENOMENOLOGIA
[...] a psicologia clínica descende, em linha direta, da psicopatologia, e dela se alimenta. Diagnóstico e terapia são suas duas grandes especialidades. (AUGRAS, 2011, p 8)
“Chegamos”, escreve Szasz, “ ao ponto de considerar a própria vida como uma doença que se inicia no nascimento e acaba com a morte, necessitando em cada etapa da doutra assistência dos membros da profissão médica e dos empregados da saúde mental”. (AUGRAS ,2011, p 11)
A saúde não é um estado, mas um processo, no qual organismo vai se atualizando conjuntamente com o mundo, transformando-o e atribuindo-lhe significado á medida que próprio se transforma. Melhor seria falar de um processo de construção mútua, pois indivíduos e mundo, organismo e meio, coexistem necessariamente. (AUGRAS , 2011, p 12)
O normal é aquele que supera os conflitos, criando-se dentro de sua liberdade, entendendo igualmente ás coações da realidade. Patológico é o momento em que o indivíduo permanece preso á mesma estrutura, sem mudança e sem criação. (AUGRAS, 2011, p 13)
É preciso entender que, nos protocolos dos testes, não se manifestam resultados absolutamente válidos e intemporais, mas que os mesmos constituem a expressão de um evento, a situação única e momentânea do encontro de duas subjetividades que influem uma na outra. (AUGRAS , 2011, p 15)
A mais importante aquisição da fenomenologia é, sem dúvida, de ter associado o extremo subjetivismo em seu conceito do mundo e da racionalidade (...). (AUGRAS , 2011, p 17)
A investigação fenomenológica propõe-se identificar estruturas significativas, a partir da observação das imagens elaboradas pela vivência cotidiana. (AUGRAS, 2011, p 26)
[...] o tempo não existe com entidade, como pressuposto anterior e exterior ao ser vivo. O tempo é apenas um ponto de vista, numa perspectiva