Fenomenologia, existencialismo e educação
"Não há necessidade de grelhas, o inferno são os outros."
Jean Paul Sartre
1- Fenomenologia
A Fenomenologia nasceu na segunda metade do século XX, a partir das análises de Franz Brentano sobre a intencionalidade da consciência humana. Esta teoria busca descrever, compreender e interpretar os fenômenos que se apresentam à nossa percepção.
O objetivo do método da fenomenologia é chegar à intuição das essências, ou seja, ao conteúdo inteligível e ideal dos fenômenos, captado de forma imediata. Para a fenomenologia a separação entre "sujeito" e "objeto" não deve existir, sendo contra o positivismo. Assim esse método se define como uma volta às coisas mesmas, isto é, aos fenômenos, aquilo que aparece à consciência, que se dá como objeto intencional. Sua analise parte da idéia de que toda consciência é consciência de alguma coisa. Dessa forma, a consciência não é uma substância, mas uma atividade constituída por atos a exemplo da percepção, imaginação, especulação, paixão, etc., apresentando-se como um fenômeno que não pode ser conservado, pois ele deve ser visto sempre de novo.
Ou seja, toda consciência é consciência de alguma coisa. Assim sendo, a consciência não é uma substância, mas uma atividade constituída por atos (percepção, imaginação, especulação, volição, paixão, etc.), com os quais visa algo.
A partir daí surge o existencialismo.
2- Existencialismo
O existencialismo surgiu em meados do século XIX com o pensador dinamarquês Soren Kierkegaard e alcançou seu apogeu após a Segunda Grande Guerra, nos anos cinqüenta e sessenta, com Martin Buber e Jean-Paul Sartre.
É uma corrente filosófica que destaca a liberdade individual, a responsabilidade e a subjetividade. O existencialismo considera cada homem com um ser único que é mestre dos seus atos e do seu destino.
É também um conjunto de doutrinas filosóficas que tiveram como tema central a análise do homem em sua relação com o mundo, em