Fenomenologia de Alfred Schutz
O presente trabalho tem como objetivo principal fazer uma elaboração da sociologia fenomenológica de Alfred Schütz, abordando seus conceitos principais, sua bibliografia, abordando as principais contribuições dele para as ciências sociais. Pode-se dizer que o trabalho de Schütz, situa-se na confluência da sociologia compreensiva de Max Weber e da fenomenologia de Edmund Husserl. O propósito de Schütz era refundar uma fenomenologia compreensiva. Para isto, Schütz elaborou algumas críticas, principalmente a Husserl, entretanto, isso será abordado aqui posteriormente. Alfred Schütz nasceu em Viena, em 1889. Aos 18 anos, logo que terminou o liceu foi enviado ao campo de batalha, servindo ao Império Austro-Húngaro durante primeira guerra. Além disso, estudou Ciências Sociais e Direito em Viena. Alfred Schütz durante seus anos de estudo, interessou-se profundamente pelas obras de Max Weber e Edmund Husserl. Ambos influenciaram bastante a sua obra, podendo até considerar ambos como a base do seu pensamento. Alfred Schütz era judeu e, por conta da ameaça de ocupação nazista da Áustria, imigrou para Paris. Posteriormente, ele se mudou para os Estados Unidos, onde passou a atuar na University in Exile, de Alvin Johnson. Dentre seus estudos, a sua primeira e principal obra foi “Der sinhafte Aufbau der sozialen Welt”, traduzindo, “a construção significativa do mundo social”. Schütz dentro de sua obra, trás a discussão sobre as implicações de se adotar uma perspectiva fenomenológica para as ciências sociais. Schütz atuou tanto no campo da sociologia quanto da filosofia. Como já se foi dito anteriormente, dentro da sua linha de base fenomenológica, Schütz recorre a Weber e Husserl. Por conta disso, é necessário compreender um pouco do pensamento de ambos para compreender o de Schütz. Edmund Husserl tinha como objetivo a criação de uma filosofia sem pressupostos. Ele tinha como ponto de partida das experiências dos