FEnicia
A proximidade com o mar e o inicio das trocas agrícolas com os egípcios deu condições para que o comércio marítimo destacasse-se como um dos mais fortes setores da economia fenícia. Ao longo da faixa litorânea por eles ocupada surgiram diversas cidades-estado . O poder politico exercido no interior das cidades fenícias costumavam ser assumido por representantes de sua elite marítimo-comercial. Tal prática definia o regime político da fenícia como uma talassonascria, ou seja, um governo comandado por homens ligados ao mar. Em meados de 1500 a.C a atividade comercial fenícia intensificou-se consideravelmente fazendo com que surgisse o interesse pela dominação de outros povos comerciantes.
No ano de 1400 a.C. os fenícios dominaram as rotas comerciais, anteriormente controladas pelos cretenses, que ligavam a região da Palestina ao litoral sul do Mediterrâneo. Na trajetória da civilização fenícia, diferentes cidades imprimiam sua hegemonia comercial na região.
Por volta de 100 a.C. – após o auge dos centros urbanos de Ugarit, Siídon e Biblos - a cidade de Tiro expandiu sua rede comercial sob as ilhas da costa Palestina chegando até mesmo a contar com o apoio dos hebreus. Com a posterior expansão e a concorrência dos gregos, os comerciantes de buscaram o comércio com regiões do Norte da África e da Península Ibérica.
Em função dos diversos contatos comerciais que mantinham com diferentes povos, os fenícios sentiram necessidade de um meio prático para facilitar a comunicação. Pressionados por essa necessidade, os fenícios desenvolveram uma das mais fabulosas invenções da história humana: o