Feminismo

1. Feminização no Mundo do Trabalho
Os movimentos feministas foram movimentos políticos em que a meta é conquistar a igualdade de direitos entre homens e mulheres, ou seja, garantir a participação da mulher na sociedade igualmente ao homem, acabando assim, com a ideia de diferença entre os gêneros. O movimento feminista se fortificou por ocasião da Revolução Industrial, quando a mulher assume postos de trabalho e é explorada pelo fato de que assume uma dupla jornada de trabalho, dentro e fora de casa. As feministas afirmam que sua luta não tem por objetivo destruir tradições ou a família, mas alterar a concepção de que “lugar de mulher é em casa, cuidando dos filhos”.
A participação da mulher no mercado de trabalho teve início com as I e II Guerras Mundiais. Os homens iam para as batalhas e as mulheres assumiam os negócios da família, conseqüentemente a posição de seus maridos no mercado. Quando a guerra acabou, muitos homens haviam morrido, e os que sobreviveram, ficaram impossibilitados de trabalhar, pois tinham sido mutilados. Dessa forma, houve a necessidade de as mulheres deixarem suas casas e filhos para passarem a fazer o trabalho que antes era realizado pelos homens.
A crescente urbanização e industrialização no Brasil e a redução das taxas de fecundidade nas famílias, proporcionou a inclusão das mulheres no mercado de trabalho. A mulher, hoje em dia, tem deixado para segundo plano o sonho da maternidade, e procurado mais a independência financeira e ascensão no mercado de trabalho.
Mesmo ocupando os mesmo cargos, a diferença salarial entre homens e mulheres ainda é notória. Mesmo pós-graduadas as mulheres ainda recebem menos que os homens, e essas diferenças salariais podem chegar até 51,7%.

Porém, em algumas áreas as mulheres ganham mais que os homens:

Fonte: Pesquisa RAIS 2010 (Relação Anual de Informações Sociais – Ministério do Trabalho)
Em setores mais improváveis a algumas décadas atrás, as mulheres vêm conquistando espaço.