Feminismo de Simone de Beauvoir
As mulheres, durante muito tempo, ficaram sujeitas ao papel de mãe e esposa, caso ao contrario, eram enviadas á um convento. Simone de Beauvoir, ao escrever “o segundo sexo”, rompe com esse destino feminino e faz de sua vida algo completamente diferente do esperado para uma mulher, principalmente para uma mulher do século XIX.
Em seu livro, ela faz uma análise bastante existencialista do que é ser mulher, investigando até sua condição biológica. Tenta mostrar como “a realidade feminina” constituiu-se, e por que a mulher foi definida como o Outro.
"Tesouro, presa, jogo e risco, musa, guia, juiz, mediadora, espelho, a mulher é o Outro em que o sujeito se supera sem ser limitado, que a ele se opõe sem o negar. Ela é o Outro que se deixa anexar sem deixar de ser o Outro. E, desse modo, ela é tão necessária à alegria do homem e à seu triunfo, que se pode dizer que, se ela não existisse, os homens a teriam inventado."
Segundo Simone, o homem é quem representa o lado positivo e o neutro, tanto é que “homem” é indicado pelo uso comum para designar seres humanos em geral, enquanto que a mulher sempre é o negativo, definido por critérios de limitação. Está subentendido que o fato de ser um homem não é uma peculiaridade. Um homem está em seu direito sendo um homem, é a mulher que está errada. Até