feliz
Nasce um assassino econômico
Eu era filho único, nascido numa família de classe média em 1945. Minha mãe era professora de latim e meu pai professor de idiomas, cuja escola recebi uma bolsa de estudos aos 14 anos.
Eu era um aluno exemplar. Durante meu último ano, fui premiado com duas bolsas de estudos integrais, uma para atletas na Brown e uma bolsa acadêmica em Middlebury. Eu escolhi a Brown, porém meus pais preferiam a Middlebury. Eu cedi. Compreendi que esta vida é composta por uma série de coincidências, as duas maiores coincidências que mudaram minha vida foi conhecer Farhad e Ann. Farhad me encorajou a ignorar meus pais, optei então por parar de estudar, tudo para ir contra meu pai. Nos mudamos para Boston, arrumei um emprego e voltei a estudar, entrei na faculdade de administração de empresas.
Ann foi minha relação platônica, se recusou a morar comigo enquanto não estivéssemos casados, foi então que nos casamos. O melhor amigo do pai de Ann a quem ela chamava de Tio Frank era um contratado da Agência de Segurança Nacional (ASN), a maior organização de espionagem do país.
O serviço militar me convocou para o exame físico. Passei no exame, a ideia de lutar me dilacerava emocionalmente, embora a guerra sempre tivesse me fascinado. Mas, enquanto a mídia mostrava as atrocidades da politica americana, me sentia emocionalmente inseguro para participar.
Tio Frank agendou uma série de reuniões na ASN (era um trabalho perfeito para um pós-recrutamento).
Algumas semanas depois dos testes, ofereceram-me uma tarefa para iniciar o treinamento na arte de espionar, antes de aceitar essa oferta, assisti á um seminário na faculdade ministrado por um recrutador do Corpo de Paz do Exército. Ele falou sobre vários lugares no mundo que precisavam de voluntários. Um desses lugares era a floresta amazônica. Procurei o recrutador depois da palestra e indaguei a possibilidade de ser indicado para á Amazônia. Ann e eu nos alistamos no Corpo de Paz e pedimos