Felicidade

Desde sempre, o ser humano busca a tão sonhada felicidade. Mas a questão é a seguinte, é possível alcançar a felicidade?
Hoje em dia, as pessoas buscam diversas coisas, por exemplo, um carro melhor, uma casa para morar, a formação de uma família, um emprego bom com boa remuneração. E, para as pessoas em geral, essas e outras coisas são “atalhos” para a felicidade.
Entretanto, a felicidade não é tão simples assim. Na verdade, nós nunca vamos alcançar a felicidade. Todos os pontos apresentados acima, nos tornam “alegres” momentaneamente, porque sempre estaremos em busca de algo para nos satisfazermos, confirmando assim, a tese de que nunca seremos felizes.
Assim, como podemos ser felizes, se as diversas situações do dia-a-dia nos trazem sofrimentos?
Segundo Viviane Mozé, “É o sofrimento que move a sociedade”. Mas quais seriam esses sofrimentos? Indagações interiores, patologias, falta de dinheiro, são alguns tipos de sofrimentos vividos pela sociedade hoje em dia. Jorge Forbes diz que o ser humano está desbussolado, desorientado, e realmente está. Vivemos tantos conflitos interiores, tantas situações de dificuldade, que muitas pessoas entram em colapso mental e necessitam até de medicação. Segundo pesquisas, hoje no Brasil, existem 17 milhões de pessoas diagnosticadas com depressão. Todos esses fatores nos mostram o quanto o ser humano não consegue lidar com seus problemas, e confirma que vivemos simplesmente para resolver e superar nossos sofrimentos.
A felicidade é utópica e inalcançável, sempre que dizemos que somos ou que estamos felizes, na verdade, estamos afirmando que somos alegres e não felizes, pois o ser humano está sempre buscando mais e mais. Lutamos contra os nossos sofrimentos e problemas, sempre buscando melhorar tanto interiormente como exteriormente (nesse caso, em relação a bens materiais). É um ciclo vicioso e interminável, e vai ser sempre assim.