felicidade
A felicidade é fundamentalmente empírica, na medida em que depende dos desejos subjetivos determinados pelos sentimentos de prazer ou de dor. A produção do desejo é sempre contingente, pois é determinada por objetos empíricos. Nessa perspectiva, é impossível universalizar os desejos e determinar a felicidade.
A felicidade, com efeito, liga-se ao bem-estar, mais precisamente ao sentimento de prazer do sujeito subjetivamente considerado. A partir da sensibilidade, o homem só toma interesse por aquilo que lhe proporciona prazer. O sentimento de prazer, que é receptivo, faz com que o homem sofra diversos estímulos. O prazer proporcionado pela sensação provoca, no homem, um interesse que o conduz a produzir, pela faculdade de desejar, o objeto aprazível na efetividade da ação
Procuramos algo para dar sentido a nossa vida. Esse “algo” provavelmente é a felicidade. Mas será que ela existe? Existe um modo de viver feliz? Essa busca incessante pode ser achada em qualquer lugar desde coisas materiais, até sentimentos. Mas onde procura-la? A resposta está dentro de nós, aquilo que nos agrada, que nos faz sentir bem, alegres. É ali que começa essa busca.
O que significa ser feliz?
É possível ser feliz? Em que consiste a felicidade? Os mais pessimistas acham a felicidade um sonho impossível. Para outros a felicidade estaria nos momentos de consumo, com o que o dinheiro pode nos proporcionar. Para isso tantos esperam as férias, a aposentadoria ou mesmo o prêmio da loteria. A felicidade é vista pelo seu avesso: como a não dor, o não sofrimento, a não perda. De certo modo, representa a adequação das pessoas a comportamentos padronizados, ao que Nietzsche chamaria de “felicidade de rebanho”. Ao contrário dessa busca cega, a felicidade encontra-se mais no que o ser humano faz de si próprio e menos no que alcança com bens matérias e