Felicidade
ECONÔMICA
Mauro A. Costa – Professor Orientador
1. INTRODUÇÃO
O presente estudo trata inicialmente da visão de ética por meio da abordagem de Epicuro, contextualizando a sua época, destacando sua carta a Meneceu sobre felicidade e o prazer.
No tópico seguinte, percebemos a necessidade, por nossa formação cristã, apresentarmos uma abordagem de como Jesus Cristo vislumbra a felicidade.
Por fim, destacaremos de como estas visões, epicurista e cristã, podem e colaboram à abordagem econômica contemporânea.
2. CARTA A MENECEU SOBRE FELICIDADE
Epicuro, a partir de 306 a.C., viveu no seu “Jardim”, em Atenas da Grécia, onde permaneceu com seus amigos e discípulos, criando a escola epicurista, onde dirigiu até os seus últimos dias de vida, por volta de 270 a.C.
Preocupado com a inadequação dos sistemas filosóficos tradicionais (Platão e
Aristóteles) em relação à mudança cultural e política que se processava, Epicuro não propõe uma cultura diferente, mas um novo modo de ver e estar no mundo e de viver a vida.
A obra mais famosa foi a Carta a Meneceu que apresenta três tipos de necessidades inerentes ao ser humano, visando a atender aos desejos e à vida feliz:
a) Necessidades naturais e essências: relacionadas às necessidades biológicas. Fome, sede, sono, por exemplos. Podem levar à morte se não supridas; b) Necessidades naturais e não essências: não trazem risco à vida caso não atendidas. A satisfação destas deve ser com moderação ou evitadas.
Comer bem e muito, por exemplo;e,
c) Necessidades não naturais: não essenciais ao ser humano, ou seja, possuem uma natureza artificial e podem causar danos ao homem.
Epicuro nos aconselha a evitá-las. Desejo de glória, sucesso, riqueza, preocupação com a beleza, dentro outros são alguns exemplos.
Tais necessidades e a filosofia não estão limitadas à idade, portanto, tanto pessoas novas e velhas devem ter supridas tais vontades e