Feliciano volta a fechar reunião da cdh, mas pastores conseguem entrar

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A CDH (Comissão de Direitos Humanos e Minorias) da Câmara dos Deputados começou seus trabalhos desta quarta-feira (10) com as portas abertas aos manifestantes, por volta das 14h. No entanto, novamente devido ao tumulto com a chegada do pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da comissão, ao plenário, a sessão teve que ser transferida de sala e reiniciada, desta vez com portas fechadas.

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"Ele [Henrique Alves] determinou que seja aberta, mas uma vez que tenha tumulto, cabe a mim tomar a decisão", disse Feliciano sobre a determinação do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que ontem determinou que as sessões fossem abertas ao público. Feliciano negou que sua decisão de hoje contrarie a determinação do presidente da Casa.

A sessão de hoje começou no plenário 9, com capacidade para cerca de 60 pessoas sentadas nas bancadas e mais oito cadeiras nas laterais. Mesmo no início da sessão, uma das duas portas da sala da comissão ficou fechada e a Polícia Legislativa controlava a entrada de manifestantes, tentando equilibrar o número de ativistas a favor e contra o deputado.

Quando Feliciano chegou ao local, houve gritaria e os deputados tentaram manter os trabalhos durante cerca de 12 minutos. Como não era possível, houve a transferência do plenário 9 para o plenário 1. Ao mudar de sala, o presidente da comissão decidiu que os manifestantes não poderiam entrar.

No entanto, mesmo após a mudança de sala, a reportagem do UOL contabilizou a presença de, pelo menos 15 convidados de Feliciano, como pastores, e de deputados aliados ao presidente da comissão. A maioria não quis conversar com a reportagem nem se identificar. Os convidados integravam o grupo em favor do deputado do PSC. Eles ficaram sentados em silêncio se misturando aos assessores dos parlamentares.

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