Feitorias portuguesas na África
Introdução
No decorrer do século XV, os portugueses intensificaram a exploração da costa atlântica africana. Em princípio, seu objetivo era descobrir as fontes do ouro que os mercadores muçulmanos transportavam em caravanas para o norte da África. Ao passo que reconheciam o litoral, os portugueses estabeleciam contatos em busca das informações que desejavam, mas também capturavam africanos para a escravização por meio de ataques as aldeias litorâneas.
O sistema de feitorias
As feitorias eram entrepostos comerciais fortificados, construídos em regiões litorâneas. Nelas se estabelecia o feitor comandante, representantes do interesse de reis e de grandes comerciantes. O objetivo de tais feitorias era atrair para o litoral as atividades mercantis que eram desenvolvidas no interior do continente e controlar o comércio de mercadorias.
Escravos para as colônias
Em meados do século XV, Portugal fundou colônias nas ilhas atlânticas. Essas colônias foram divididas em capitanias, que são grandes lotes de terras particulares concedidas pelo estado, nas quais se passou a produzir a cana-de-açúcar. Para a realização da maioria dos trabalhos nessas colônias, os portugueses enviaram africanos escravizados.
Impostos e aluguel
Após concluir o acordo com os chefes africanos, os portugueses estabeleceram a feitoria. Nela, eram “inquilinos” dos africanos, que, para controlar os portugueses, não permitiam que eles tivessem acesso ao interior do continente. Cobravam impostos e aluguel e proibiam os portugueses de cultivarem a terra, fazendo com que ficassem dependentes dos africanos.
Fortificações
No início as feitorias eram simples paliçadas nas quais ficavam armazenadas as mercadorias trazidas do interior pelos africanos e também os produtos que os europeus trazidos por mar. Essas fortificações eram localizadas em pontos estratégicos, e eram feitas de pedra.
Produtos comercializados
Os produtos comercializados