Feitichismo da mercadoria

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O FEITICHISMO DA MERCADORIA: observando a etmologia, a palavra "feitiche" tem a mesma proviniência que a palavra "feitiço". Do ponto de vista místico significa que um artefato possui a capacidade de "exercer o poder" sobre aqueles que nele creem. Deste modo, a mercadoria surge não como o resultado da relação de produção, mas sim, tendo valor próprio sendo uma realidade autonoma e determinante na vida do homem. A partir dessa ideia se estabelece uma controvérsia óbvia, o homem deveria ser senhor do seu produto, e não o contrário, e então ele começa a ser dirigido pelo produto que criou. As leis de mercado levam o homem a sucumbir forças hostis que o levarão a um destino decadente, com crises, guerras e desemprego. Portanto, se a mercadoria se "humaniza" o homem passa a "desumanizar-se", e o ser humano aliena-se ao trabalho como uma máquina. O resultado disso é o surgimento de uma relação direta entre coisas, e não entre pessoas.

CRÍTICA A FILOSOFIA DO DIREITO DE HEGEL: Karl Marx não quis somente fazer uma crítica a Hegel e nem somente a religião, ele tinha o intuito de lançar uma dura crítica ao Estado alemão defendido por Hegel. Marx, para chegar ao seu objetivo, começa fazendo uma crítica à religião. Segundo ele, a crítica à religião seria a premissa para todas as outras críticas. Enquanto o ser humano buscar a sua superação nos seres, entidades e objetos religiosos, ele não poderá se reconhecer como um ser. A religião, segundo Marx aliena o homem. A busca contínua pelo sobrenatural define o seu estado de miséria. Enquanto ser racional dotado de capacidade, o homem pode se tornar um ser supremo, que pode se realizar e superar os seus anseios sem o auxílio da religião. Sendo assim, dotado deste pensamento crítico, é que se daria a supressão da religião. Porém, para Marx, enquanto o homem se encontrar preso aos princípios religiosos, enquanto acreditar que existe um ser supremo que rege todas as coisas e que sua vida decorre em torno dele, o homem se torna

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