Feijão
Para as medidas externas de um objeto (ou parte dele), duas de suas superfícies são enquadradas entre a garra móvel e a garra fixa. O deslizamento da garra móvel se faz com o movimento do medidor — e suas marcas de leitura — ao longo da régua fixa.
O mesmo ocorre com o deslizamento do ponteiro móvel, na tomada de medidas entre duas superfícies "internas" do objeto.
Uma trava de mola (normalmente fechada) fixa a posição do medidor até o final da leitura. Para deslizar o conjunto móvel, deve-se manter a trava pressionada, liberando o movimento.
Paquímetros mais baratos, de plástico, em geral não têm trava. A durabilidade é menor, e deformações, afrouxamento, etc., podem comprometer a precisão das medidas. É necessário maior cuidado com solventes e outros produtos químicos.
Paquímetros de maior precisão substituem o deslizamento manual por um mecanismo indireto de "avanço do medidor", evitando pressão indevida em objetos cujo formato possa sofrer alteração. Também podem ter um parafuso de ajuste, ausente nos modelos comuns (mesmo que de boa marca e qualidade
o paquímetro é conhecido como "calibre", e na maior parte do tempo éutilizado apenas para comparar medidas ,sem perder tempo com a leitura.
Nônio
O painel de leitura do medidor chama-se "nônio" — uma seqüência de marcas em escala super-ampliada.
Sua função é de "lente de aumento analógica", facilitando a leitura. Elas "ampliam" a visualização da fração de milímetro, sempre que o "zero móvel" estaciona entre duas marcas da régua fixa.
O mecanismo é de "computador analógico" — a velha régua de cálculo, da qual só falta o visor convexo (lente de plástico transparente).
A relação virtual é de 41 marcas (zero incluído), cobrindo 39 mm. O avanço real seria de 0,975 mm de uma para outra, e indicaria frações de 1/40