febre aftosa em suinos
Patogenia
A Febre Aftosa dos suínos é uma enfermidade vesicular que evolui esquematicamente em quatro fases: uma fase de incubação, uma fase febril, uma fase eruptiva e uma fase convalescente.
O vírus penetra por via respiratória ou digestiva e multiplica-se nas células da faringe. Através da corrente sanguínea atinge diferentes locais do organismo, provocando a formação de vesículas (aftas) na mucosa da boca e no focinho (partes sem pelo), causando lesões no epitélio.
Sintomas
O aparecimento súbito de vários suínos mancando pode ser o primeiro sinal de Febre Aftosa. Ocorre elevação da temperatura corporal e aparecimento de aftas esbranquiçadas, que podem romper-se formando úlceras. Essas vesículas também podem ser encontradas nas tetas, entre os cascos, na coroa do casco, fazendo com que possa ocorrer a perda do mesmo.
A mortalidade é baixa, não ultrapassando 5%, mas esse valor pode ser maior em leitões, com envolvimento cardíaco (comum em casos de infecção com o vírus C, com mortalidade de até 100% nas leitegadas afectadas). Os sinais clínicos da Febre Aftosa em suínos são indistinguíveis dos sintomas apresentados na estomatite vesicular e na doença vesicular dos suínos. Os sinais são os mesmos encontrados no exantema vesicular (doença já extinta). Nos suínos, as lesões em volta do focinho são importantes para o diagnóstico. As aftas bucais são menores do que as dos bovinos, sendo que a sintomatologia geral quase é a mesma. Quando a porca está em lactação, os seus tetos se ferem e os leitões podem contagiarem-se ao mamarem.
Quando a doença se disseminar em todo o rebanho, é necessário erradicá-la rapidamente, pois se isto