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Método de Custeio Variável por Carlos Alexandre Sá
Existem três métodos de apuração dos Custos das Vendas1: o método de custeio por absorção, o método de custeio direto e o método de custeio variável. Quando se trata de apurar o Custo das Vendas para efeitos contábeis, a legislação nos obriga a fazê-lo pelo método do custeio por absorção. No entanto, existe uma série de processos internos que não são alcançados pela legislação tributária e nos quais utilizamos o método de custeio dito variável. Um destes processos é o orçamento empresarial. Lá usamos o método de custeio variável porque permite uma melhor avaliação do impacto marginal de um novo projeto ou da venda de uma unidade a mais dos produtos comercializados pela empresa.
Neste apêndice, vamos mostrar como transformar o DRE preparado pelo método de custeio por absorção no DRE preparado pelo método de custeio variável. Começamos conceituando o que sejam gastos fixos e gastos variáveis. Os leitores familiarizados com os procedimentos contábeis notarão que usamos conceitos mais rígidos do que a contabilidade para diferenciar os gastos fixos dos gastos variáveis. Em seguida discutiremos o conceito de margem de contribuição. Finalmente, mostramos como transformar o DRE preparado pelo método de custeio por absorção no DRE preparado pelo método de custeio variável.
1. Os Gastos
Quanto à sua natureza, os gastos podem ser fixos, variáveis e semivariáveis. Vejamos o que significa cada uma destas expressões:
1.1 Os Gastos Fixos
Gastos fixos são gastos que não variam com o nível de atividade da empresa. Na verdade estes gastos são fixos dentro de determinados limites, ou seja, variam por patamares.
Tomemos as despesas de “Aluguel e Condomínio” dos escritórios de uma empresa. Esta despesa não varia a cada unidade vendida. No entanto, caso a empresa passe a vender muito, poderá ter que aumentar sua equipe e, em conseqüência, ter que alugar mais área
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