Favela
Arquitetura e Urbanismo
3º Período – Matutino
Disciplina: Sociedade e Espaço
Orientador: Marcus Vinicius
Acadêmicas: Amanda Melo, Mariana Pinto, Michelli Alves e Mikaelle Naves
Favela e seus Atores Sociais
Origem das favelas
Entre 1550 e 1855 entraram em portos brasileiros, cerca de 4 milhões de escravos. Onde a maior parte deles teve destino ao Rio de Janeiro em lavouras de café.
Censos apontaram que em 1799, eram 43.376 pessoas sendo 28.390 livres e 14. 986 escravos. Já em 1821 eram 78.321 pessoas sendo 43.139 livres e 36.182 escravos.
Nas últimas décadas da escravidão os negros fugidos, alforriados e livres moravam em cortiços. Pode-se considerar o cortiço como uma forma de resistência da escravidão. Pois o tempo dos cortiços na corte é a maior intensificação das lutas negras por libertação.
No início do séc. XX a favela substituiu os cortiços. O Rio de Janeiro, não mais dos escravos, mas o das favelas e dos subúrbios que se expandem longe do relato dos livros e dos jornais, afastado e temido, visto como primitivo.
De maneira geral, as favelas surgiram pela necessidade de sobrevivência de uma população carente de recurso. Sem alternativa, os cidadãos foram construindo casas em terrenos não povoados.
As comunidades cresceram com grande rapidez ao longo dos anos, graças em parte ao descaso do poder público. O grande contingente de famílias em busca de moradia e emprego provocou a ocupação informal em locais desvalorizados, de difícil acesso e infraestrutura urbana.
O que é favela?
Segundo o Dicionário Aurélio a definição de favela é um conjunto de habitações toscas e miseráveis, geralmente em morros e onde habita gente pobre. Lugar de má fama, sítio suspeito, frequentado por desordeiros.
Historicamente, o termo Favela é representado pela ausência, apreendido, em geral, como um espaço destituído de infraestrutura urbana – água, luz, esgoto, coleta de lixo; sem arrumamento; globalmente miserável;