Favela e condominio

Favela e condomínio: a antítese social dos países em desenvolvimento

A população mundial, composta de aproximadamente sete biliões de pessoas, encontra se, numa fatia maioritária, em grandes metrópoles e pequenas áreas urbanas, sendo estimado que essa fatia aumentara e em 2030 sessenta porcento da população habitara nas ditas urbes. Entre outros factores de menor relevância, o crescimento( e/ou consolidação) industrial e comercial nas cidades determina a sua concentração populacional, dado que e nessas onde há mais empregabilidade e mais oportunidades laborais, contrastando com as regiões rurais em que o sector agricola e hoje cada vez mais secundario ou terciário na economia do mundo globalizado. Se nos países em desenvolvimento ainda e um sector importante, e por outro lado mal remunerado,pouco subsidiado e apoiado. Mas nos países em desenvolvimento,o crescimento industrial nas áreas metropolitanas nem por isso garante melhores condições de vida a maioria, senão vejamos.

Em países como Brasil, Dubai, India (Mumbai), Angola e Malásia, países em desenvolvimento na sua maioria, sofreram uma transformação económica rapida e drástica, proveniente de um crescimento e actividade industrial muito densos nas metrópoles dos anteriores países. A partir da constatação da expansão e fenomeno económicos, poderia depreender se que as condições de vida da população pobre desses países melhorassem significativamente, mas as estimativas da ONU apontam para uns desconcertantes 43 porcento de habitantes de áreas urbanas que vivem em favelas, bairros de lata ou em habitações precárias, nos países em desenvolvimento nestes dias. Ora, essa percentagem equivale a quase metade da população desses países, sendo mais de um bilião de pessoas a viver abaixo ou no limiar da pobreza. Como se explica o crescimento da pobreza paralelamente ao crescimento das industrias e por consequência o crescimento da economia? A semelhança de burguesia/proletariado, como referiu Karl Marx, a classe