Fauna e Flora do Cerrado

Fauna

Pesquisando sobre as savanas do mundo, observa-se que a diferença entre as africanas e a brasileira (no caso o Cerrado) é a inexistência de animais de grande porte como por exemplo os elefantes, embora tenha a anta brasileira que é extremamente grande, o maior das Américas, podendo chegar a 2 metros e 300 quilos.

O Cerrado tem um número de répteis endêmicos bastante subestimado e, ainda, as regiões em que vivem ainda é pouco estudada. Por isso, tem-se pouca informação sobre eles. Os autores que pesquisaram e transcreveram sobre isso Vanzolini (1976) e Vitt (1991). Eles dizem que variedade de répteis é pouco diversificada e bastante expressiva, sendo comparável à da Amazônia quando expressa proporcionalmente ao tamanho dos domínios.

Pesquisadores recentes (Colli e Bastos [2002] e Nogueira [2006]) refutam a ideia de Vanzolini e Vitt de que a variedade de répteis (na verdade a fauna toda) é pouco diversificada e de acordo com eles, a moir riqueza de répteis na Amazônia ocorre devido ao seu tamanho.

As aves no Brasil têm uma boa concentração de espécies no Brasil, sendo que praticamente a metade se localiza no próprio bioma. Uma das primeiras pesquisas feitas indicou a existência de 837 espécies na savana brasileira (pesquisa feita por Silva em 1995), sendo que 82% delas tem algum grau de dependência dos ambientes florestais. Silva sugere no mesmo ano, que a riqueza de espécies deve-se aos intercâmbios ocorridos antes com a Amazônia e a Mata Atlântica. O nível de endemismo é no entanto, pequeno por ter apenas 3,4% do total de aves observadas. As aves pesquisadas possuem idades diferentes.

Por haver pouco investimento público no levantamento da biodiversidade do Cerrado ao longo do tempo, grupos taxonômicos (definidos) permanecem bastante desconhecidos. Sínteses sobre grupos de vertebrados relativamente bem estudados ainda são inexistentes para o Cerrado. Para o grande número de espécies, as informações são apenas as contidas na descrição