fatores historicos
Ao longo da história brasileira, discriminação foi bastante presente, e infelizmente continua enraizada no subconsciente da maioria dos brasileiros. Entretanto, não há uma total explanação disto, mas sim, uma espécie de discriminação “a moda brasileira”, esta, apresentada majoritariamente não por atos radicais, mas por gestos sutis, como piadas, apelidos, ou seja, atos que mantem viva uma série de estereótipos que agridem e prejudicam as minorias.
Frases “inocentes” como “a coisa está preta”, “mulher no volante, perigo constante” perpetuam uma ideia negativa, que acaba se tornando alto sustentável, por serem “eternizadas” por piadas, bordões etc. Até ai, tudo bem, entretanto, a disseminação dessa ideia, acaba ultrapassando o campo do humor, influindo negativamente na vida dos ditos diferentes.
Continua sendo frequente mulheres com remuneração reduzida em relação a homens em uma mesma empresa exercendo a mesma função, pessoas tendo sua cor de pele ou opção sexual servindo de obstáculo em sua vida, para conseguir um emprego por exemplo, a discriminação, seja ela qual for, continua viva e presente no cotidiano, embora de forma sutil.
Felizmente a fim de inverter essa situação, vem sendo implantada pelo MEC em parceria com organizações que defendem o direito das minorias, uma estratégia que visa, através do ensino didático, inserir ideias que promove maior tolerância com o diferente. Através dessa reeducação é possível destruir esse mal que impregna a mentalidade da maioria dos brasileiros e em um futuro próximo, tornar real a ideia utópica que nossa lei defende, todos iguais.