As Funções da Polícia na Sociedade Moderna: Uma Revisão dos Fatores Históricos, das Práticas Atuais e dos Possíveis Modelos do Papel da Polícia.
1107 palavras
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BITTNER, Ergon. (2003). As Funções da Polícia na Sociedade Moderna: Uma Revisão dos fatores Históricos, das Práticas Atuais e dos Possíveis Modelos do Papel da Polícia. In. Bittner, E. Aspectos do Trabalho Policial. São Paulo: Edusp. (Cap. 4).As Funções da Polícia na Sociedade Moderna: Uma Revisão dos Fatores Históricos, das Práticas Atuais e dos Possíveis Modelos do Papel da Polícia.
Bittener nessa obra tenta desenhar a imagem da polícia do futuro com o olhar em fatores históricos revisando a conduta e a função policial na sociedade atual, trazendo-nos modelos contemporâneos de polícia.
Afinal a violência numa concepção condensada de brutalidade, corrupção e intolerância estaria historicamente ligada as origens monárquicas do que seria os primeiros passos de uma polícia em tempos pretéritos. O uso da força pelo Estado como meio de manutenção das ordens tirânicas, também seria outro fator.
Em tempos atuais a polícia cria para sociedade uma visão dúbia de temor e admiração. E muito da imagem negativa transmitida pela polícia, segundo o autor, nasce da própria polícia que não faz nada para mudar. Talvez isso se deva pela própria função de manutenção da ordem pelo uso da violência que tenta postular respeito no seio popular.
Como bem coloca Bittener o policial deve ser dotado de sabedoria e equilíbrio, embora não seja dada essa oportunidade de exercitar tais virtudes. Além do mais, modelos como o Inglês refletem um distanciamento entre o comando e seus comandados não havendo por quanto coesão organizacional e conhecimento daquilo que aflige a base funcional.
Com devido desenvolvimento do judiciário que abandona o sistema inquisitivo e traz consigo a busca da reabilitação do criminoso pelo uso das prisões. Modelos truculentos de polícia parte a ser condenado pela justiça. Por outra via, não existe dentro do trabalho policial condutas claras de relacionamento com os tribunais.
O autor critica a ausência de controle exercido pelos tribunais