Fases da Industrialização Brasileira
Primeira Fase
Esta fase ocorreu entre 1500-1808, período no qual o Brasil era colônia de Portugal. Com a metrópole não desejava o desenvolvimento industrial no Brasil, sendo permitidas apenas pequenas indústrias voltadas unicamente ao mercado interno, sendo em grande parte de produtos artesanais. Durante o século XVII começou a ocorrer o desenvolvimento das indústrias têxteis e de mármore, porém por apresentarem concorrência de mercado aos produtos portugueses, foram extintas as indústrias têxteis, com exceção das de panos grossos usados por escravos e trabalhadores
Segunda Fase
Ocorreu entre 1808-1930, tendo seu início com a chegada da família real no Brasil. Foi liberada a implantação de indústrias, por mais que reguladas por muitas taxas. Estas primeiras empresas limitavam-se a produzir alimentos, tecidos, velas e sabão.
Teve seu mercado consumidor expandido a partir da vinda de imigrantes ao Brasil para trabalhar nas cafeiculturas após a abolição dos escravos por meio da Lei Áurea (1888). Neste período também houve a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) que prejudicou a exportação do café, resultando nos investimentos em indústrias por parte dos barões do café.
Terceira Fase
Ocorreu entre 1930-1955, é quando houve maior investimento nas indústrias por parte dos ex-cafeicultores. Houve o desenvolvimento dos meios de transporte internos para o transporte da mercadoria, matéria-prima e pessoas, foi instalada no país a Companhia Siderúrgica Nacional, construída entre (1942-1947) e em 1953 foi fundada a Petrobrás.
Este período foi marcado pelo governo de Getúlio Vargas, que investiu na industrialização e na formação de mão-de-obra nacional, que era formada em São Paulo e no Rio de Janeiro. Alguns fatores que contribuíram para a industrialização foi o êxodo rural que ocorreu devido à crise do café, aumento das exportações devido à Segunda Guerra Mundial
Quarta Fase
Começou em 1955 e dura até os dias atuais, essa fase foi promovida