Fase de Interpretação
A autora descreve a interpretação como a fase onde ocorre a teorização dos dados empíricos na perspectiva teórica adotada no inicio da pesquisa. Ou seja, é na interpretação que vamos comparar e confrontar os resultados com a problemática, o quadro teórico de referência e as hipóteses postuladas no começo da pesquisa. E só a partir disso, saber a veracidade ou não.
Isso só mostra o que a autora diz no início do capítulo. As fases são interdependentes e uma precisa da outra para avançar. O ponto de chegada (fase de interpretação) é comparado com o ponto de partida (Fase de definição do objeto), e só a partir daí a pesquisa pode avançar. Isso Mostra o ciclo da pesquisa, onde a última fase só se completa quando conferida com a primeira fase. (1-2-3-4-1).
É na fase da interpretação que a pesquisa ganha o caráter científico. É nela que ocorre a construção de teorias que são capazes de responder problemas apresentados por uma realidade social.
No tópico 3, a autora começa dizendo que as fases de descrição e interpretação configuram as etapas de análise dos dados, sendo a 1º e 2º, respectivamente. Com isso, é inegável a semelhança das duas fases. Durante a explicitação da 4º fase ela traz algumas diferenças entre essas duas etapas:
OBJETIVO:
-Descrição: Reconstrução da realidade do fenômeno por meios técnicos que convertem os dados em dados científicos.
-Interpretação: Explicação do fenômenos através da lógica, levando a análise a um nível superior de abstração e generalização.
ALCANCE E VÁLIDADE CINETÍFICA:
-Descrição: Levantamento com ênfase na coleta e sistematização de dados empíricos para utilização imediata.
-Interpretação: Fundamentação empírica dos dados para contribuir com as ciências sociais, podendo ter fins imediatos ou não.
QUANTITATIVO/QUALITATIVO:
Nesse quesito ocorre uma falsa dicotomia. Muitos acham que quantitativo é descrição e qualitativo é interpretação. Porém, além da dificuldade de estabelecer limites entre qualitativo e