Fascismo na Itália
O fascismo italiano foi liderado por Benitto Mussolline um militante do Partido Socialista italiano. O movimento fascista foi fundado em 1919.
A marcha para Roma: a caminho do poder Chamados de camisas-negras, os militantes fascistas organizam, em outubro de 1922, a chamada Marcha sobre Roma, que consistiu em um movimento destinado a forçar o rei Vítor Emanuel III a entregar o poder ao Partido Fascista. Tratava-se de um golpe que visava criar uma espécie de guerra psicológica entre os membros da cúpula do Estado, agravando a tensão política e pressionando o rei a chamar Mussolini para compor o ministério do país. Nessa época, a Itália era uma monarquia parlamentarista, de modo que o líder fascista foi tomando o poder aos poucos, mantendo as aparências de uma não interferência total nos rumos do governo. Somente de forma gradual, entre os anos de 1922 e 1924, é que Mussolini introduziu algumas práticas políticas totalitárias no governo italiano.
Para estabelecer o Estado antidemocrático e totalitário - isto é, baseado na centralização na figura do Duce (líder fascista) -, Mussolini primeiramente foi conquistando aos poucos as elites sociais e econômicas do país. Chegado ao poder, em 1925, Mussolini elimina o Estado Democrático e implanta um Estado Totalitário na Itália: eliminou a oposição; o Senado e a Câmara dos Deputados desparecem; extinção de todos os partidos políticos, exceto o Partido Nacional Fascistas (PNF); estabelecimento de uma linha única de candidatos; fim da liberdade de imprensa, da oposição e do direito à greve; criação da polícia política – a OVRA (Organização de Vigilância e Repressão do Antifascismo) – com o objetivo de vigiar, prender e assassinar os opositores do regime.
Assim, o governo de Mussolini torna-se numa ditadura. Todo o poder ficou concentrado nas mãos de Mussolini e todas as organizações que não fossem fascistas eram consideradas ilegais. A consolidação do Estado fascista Para que o regime fascista