Fascismo na itália
Em 1918, a Primeira Guerra Mundial terminava. A Itália, mesmo vitoriosa no conflito, mergulhava em uma grande crise econômica. Os italianos, vivenciando altos índices de desemprego, fome e miséria, precisavam de algo para se apoiarem e se reerguerem. Nesse mesmo contexto surgiu a crescente dos movimentos socialistas, inspirados pela Revolução Russa.
O movimento fascista começou em 1919. O fascismo, movimento contrário ao operariado, encontrou grande apoio populacional para se estabilizar. Liderado por Benito Mussolini, os fascistas defendiam a opressão ao socialismo, a fim de fortalecer a política capitalista e, consequentemente, promover o crescimento econômico.
A primeira doutrina redigida por Mussolini (antigo agitador socialista),era bastante radical: “sufrágio universal, a abolição do Senado, a instituição legal da jornada de 8 horas, um pesado imposto sobre o capital, o confisco de 85% dos lucros de guerra, a aceitação da Liga das Nações, a oposição a todos os imperialismos, e a anexação do Fiúme e da Dalmácia“.
A ideologia fascista pregava o total controle do Estado sob a sociedade. No âmbito educacional, implantou a educação militar nas escolas e adotou um livro didático único. Apesar do seu reduzido número, os fascistas disciplinados e agressivos marcharam sobre Roma e tomaram o poder. O que era uma esperança se tornou um martírio para os italianos. Mussolini implantou uma ditadura na Itália, repreendendo os manifestantes com ações violentas de seu exército, os camisas- pretas.
Em 28 de outubro de 1922, sem disparar um só tiro e sem oposição da polícia, do exército ou do governo, 50.000 camisas-pretas “ocuparam” Roma. O primeiro-ministro demitiu-se e Mussolini foi convidado pelo rei a organizar um novo gabinete. Assim, em meio ao caos do pós-guerra, e pela ausência, em certas camadas do povo italiano, de apego ao regime democrático, os fascistas assumiram o poder, no qual ficaram durante 21 anos.
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