Fascismo - mussolini
Mussolini prometia acabar com a luta de classes, implantar um governo forte, destinado a afastar o perigo de uma revolução socialista, e transformar a Itália numa grande potência. Para isso, ele e seus partidários se propunham esmagar os grupos de esquerda - socialistas anarquistas e, mais tarde comunistas. Na luta por esses objetivos, os fascistas organizaram-se em milícias armadas, uniformizadas com camisas negras e treinadas no uso da violência física contra os adversários. Por essa época, o Estado italiano estava organizado sob a forma de monarquia parlamentar, com um primeiro-ministro como chefe de governo. Após a primeira Guerra Mundial, o país entrou num período de turbulência política e econômica. O desemprego se acentuou e, em 1921, eclodiram nas cidades industriais da região norte grandes manifestações e greves operárias com ocupação de fábricas. Nessas condições, em outubro de 1922, Mussolini, chamado de Duce (guia) por seus partidários, pôs-se à frente de 50 mil "camisas negras" e realizou uma gigantesca demonstração de força, a "Marcha sobre Roma". A resposta do rei Vítor Emanuel III foi nomeá-lo para o cargo de primeiro-ministro. No poder, o Duce convocou novas eleições, que deram 65% dos votos ao Partido Fascista, graças às fraudes e à violência.
Mussolini foi um dos fundadores do Fascismo Italiano, que incluía elementos do nacionalismo, corporativismo, sindicalismo nacional, expansionismo, progresso social e anticomunismo, combinado com a censura de subversivos e propaganda do Estado. Nos anos seguintes à criação da ideologia fascista, Mussolini conquistou a admiração de uma grande variedade de figuras políticas.
Entre suas realizações nacionais de 1924 a 1939, citam-se: seus programas de obras públicas como a drenagem dos Pântanos Pontine e o melhoramento das oportunidades de trabalho e transporte público. Mussolini também resolveu a Questão Romana ao concluir o Tratado de Latrão entre o Reino de