Fasciola
Agente etiológico: Fasciola hepatica
-Parasita ductos biliares de bovinos, ovinos, humanos que apresentam hábitos herbívoros (agrião silvestre).
Morfologia:
1. Verme adulto: ~3cm x 1,5cm.
2.Ovo com miracídeo (possui o opérculo, uma espécie de tampa que abre para os miracídeos saírem)
3. Cercárias: são liberadas pelos caramujos.
Ciclo biológico:
Ovo com bile -> ovos nas fezes -> meio externo -> condições ótimas -> abre-se o opérculo -> miracídeo ciliado sai do ovo -> segue o muco do caramujo -> penetração ativa -> esporocisto -> rédeas -> cercarias -> caramujo libera cercarias -> nada por alguns minutos -> perde a cauda -> encistamento -> metacercária -> ingestão de água ou vegetais contaminados -> desencistamento no intestino delgado -> perfura a parede -> cavidade perintorial -> fígado -> ductos biliares -> inicio do ciclo...
Patogenia:
1- Fase inicial: ~7 a 8 semana, ocorre migração da formas jovens.
2- Fase crônica: permanência de vermes adultos nos ductos biliares.
1- Migração pelo tecido hepático-> destrói e ingere o tecido hepático, destruição dos hepatócitos e focos hemorrágicos, fibrose e complicações circulatórias, necrose dos bolos hepáticos (parcial ou total), febre alta e dor embaixo da costela.
2- Vermes adultos, espinhos numerosos, trauma e irritação do endotélio.
Sintomas: Febre, mal estar, dor na região do fígado, ecterícia, cirrose.
Diagnóstico: Clínico: ?
Laboratorial: Parasitológico (pesquisa ovos nas fezes, mas pode dar falso negativo, ovos na bile e ductos). Imunológico: ELISA, IFI, hemoglutinação (utiliza hemácias de carneiro para fasciola hepática).
Profilaxia: controle de trasmissão humana, educação sanitária, saneamento básico. Controle da doença nos animais: combate ao vetor (caramujo), combate químico e biológico. Proteção de terrenos alagados, controle do comercio, limpeza do transporte dos animais.
Esquistossomose (doença de Pirajá da