Farnsworth House

FACULDADE DE ARQUITECTURA DA UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA
UNIDADE CURRICULAR DE CULTURA DA ARQUITECTURA E DA CIDADE
MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA E ESPECIALIZAÇÃO EM URBANISMO

OBSERVAÇÃO DO CASO FARNSWORTH HOUSE
2ª FASE

CATARINA BETTENCOURT (20130396)
MARINA BARRETTO (20131023)
SANDRA PEREIRA (20130360)

Prof. Michel Toussaint

LISBOA, NOVEMBRO
2013

Introdução

Assim como proposto no enunciado da Unidade curricular de Cultura da Arquitectura da Cidade e segundo a escolha do grupo foi desenvolvida uma pesquisa referente à segunda fase do trabalho. Nesta fase abordamos questões baseadas nos dados recolhidos na primeira fase, como por exemplo: a caracterização tipológica da obra, seus valores dimensionais, perspectivas estéticas, variedade espacial, entre outros aspectos relacionados à obra de Mies Van der Rohe.

A casa Farnsworth foi projectada por Mies Van der Rohe por volta de 1946 a pedido da Dra. Edith Farnsworth que tinha por pretensão passar apenas algumas temporadas. Sua construção foi iniciada em 1950 e teve término em 1951. A residência, inserida no contexto do international style (arquitectura funcionalista praticada na primeira metade do século XX), corresponde ao arquétipo da habitação. É definida por uma habitação de veraneio que tem como função principal abrigar e proteger indivíduos dos fenômenos naturais exteriores, adequando sempre conforto e bem-estar. Para além destas, a residência tem ainda a função de assistir outras necessidades nas esferas sociais, íntimas e de serviços. A inundação periódica que afligia o terreno levou Mies a elevar um metro e setenta centímetros o piso da casa, respeitando o nível natural da mesma. O resultado convencional desta medida era de proteger o volume habitável das inundações, mas o efeito poético era atribuir à casa uma aparente leveza e uma maior sensação espacial.