Farmácia Imunologia
4º ano noturno – DLI
Profª Maristela
CASO CLINICO 2
Paciente do sexo feminino, melanoderma, 27 anos, solteira e mãe de uma criança de 10 anos de idade recorreu ao posto de saúde queixando-se de cefaléia intensa e secreção nasal, faringite e mialgia. Inicialmente o clinico avaliou como uma possível gripe. No exame físico foram identificadas alterações cutâneas, porém na cavidade bucal foram verificadas lesões eritematosas endurecidas e fibrinóides, com bordas esbranquiçadas (foto abaixo). Solicitados alguns exames laboratoriais, com resultado abaixo relacionados:
1) Hemograma com discreta leucocitose e linfocitose (12.300 leucócitos/mm3 e 60% de linfócitos). Os outros parâmetros apresentaram-se normais;
2) Sorologia para HIV: negativa
3) Sorologia LUES: positiva 1/16
Pergunta-se:
1) Quais são as hipóteses diagnósticas para o caso? Justifique sua(s) escolhas baseado na clinica e laboratório.
2) Outros ensaios laboratoriais devem ser solicitados para confirmar sua(s) suspeita(s) diagnósticas? Justifique
3) Qual tratamento deve ser ministrado neste paciente e como verificar se o tratamento está satisfatório?
Respostas:
1-) De acordo com o exame clínico e laboratorial o quadro sugere sífilis secundária.
Durante um processo infeccioso como há um aumento de Leucócitos e Linfócitos, o que também sugere uma infecção bacteriana como é o caso da Sífilis.
A sorologia confirma a infecção pelo Treponema pallidum.
Na sífilis secundária, ocorre na região oral lesões vegetantes de cor esbranquiçada, constituindo as placas mucosas que também são contagiosas.
2-) Sim, pode ser solicitado um teste treponêmico como o FTA-ABS que apresenta especificidade entre 96 e 99%, podendo confirmar o diagnóstico do VDRL.
Comentar um pouco do vdrl.
3-) Geralmente é ministrado Penicilina benzatina nos casos de sífilis secundária nas doses de 4.800.000UI, em duas doses semanais de 2.400.000UI.
Para o monitoramento do paciente