farmacocinética
O termo "Diabetes", criado há 2000 anos para descrever o aumento da excreção de urina, é derivado de uma expressão grega que significa "sifão" ou "passar através". O termo "mellitus", do latim mellitu, significando mel ou preparado com mel, ilustra o gosto adocicado na urina dos pacientes portadores desta doença.
2 – Qual é a principal diferença entre o diabetes mellitus (DM) e o diabetes insipidus?
O Diabetes Insipidus limita-se principalmente a desordens de caráter eletrolótico e hemodinâmico. Poucas alterações metabólicas significativas são observadas, ponto em que se difere do Diabetes Melitus. O DM está associado a vários episódios de cetogênese, além de apresentar distúrbios bastante significativos no metabolismo de lipídios e na gliconeogênese. Nos pontos em que convergem, as duas doenças apresentam peculiaridades que valem ser citadas. A poliúria causada pelo DI é causada devido a ausência da ação anti-diurética da vasopressina, já no DM está vem da diferença alterada do equilíbrio osmolar pela presença de níveis elevados de glicose no sangue. Isto favorece a formação de urina em altos volumes e com grandes quantidades de glicose. A polidipsia no DI pode ser originada inclusive por fatores psiquiátricos casos em que é difícil determinar o grau da doença com base no fator em questão. No DM a polidipsia pode ser uma consequência direta dos altos volumes urinários produzidos, como reflexo da perda excessiva de água. 3 – A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda a classificação do DM em quatro formas clínicas:
DM tipo 1 (DM1), DM tipo 2 (DM2), DM gestacional e outros tipos específicos. Considerando a síntese e ação da insulina, como podemos identificar um paciente com DM1 e com DM2?
Pacientes com DM1 usualmente apresentam sintomas clássicos do diabetes precedendo o diagnóstico (poliúria, polidipsia, perda inexplicada de peso, polifagia, visão turva). Necessitam de insulinoterapia para sobreviver.