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Proposta em 1801 pelo químico britânico William Henry, a lei de Henry defende que a solubilidade de um gás em um líquido a determinada temperatura é diretamente proporcional à pressão parcial que o gás exerce sobre o líquido. Essa lei pode ser expressa pela fórmula P = K.X , em que P representa a pressão do gás sob a solução, K é a constante de proporcionalidade, característica da Lei de Henry de um gás específico (cada gás tem sua própria constante de Henry, que varia com a temperatura), e X representa a solubilidade do gás. A solubilidade de um gás em um líquido depende da pressão do gás, ou seja, quanto maior a pressão exercida pelo gás, maior o número de choques e maior o a penetração do gás no líquido. A temperatura do líquido também influencia, assim, quanto maior o grau de agitação das partículas do líquido, menor a capacidade desse líquido dissolver o gás. Outro fator importante em termos de solubidade de gases em líquidos é a agitação da superfície do líquido, que, quanto mais agitada, maior a possibilidade de trocas gasosas. A mudança do estado de equilíbrio entre gases dissolvidos e não dissolvidos provoca o aumento da pressão e da solubilidade do gás. Dessa forma, a uma determinada pressão, tem-se um equilíbrio quando números iguais de moléculas de gases entram e saem da solução. Se a pressão aumenta, mais partículas tendem a entrar do que sair da solução, fazendo com que a solubilidade do gás aumente até que o equilíbrio seja atingindo novamente. Observe a figura:
O primeiro sistema demonstra uma solução em equilíbrio (o número de partículas que entra é o mesmo que sai), no segundo, o aumento da pressão aumenta a entrada de partículas na solução, e o terceiro apresenta um aumento de solubilidade para estabelecer um novo equilíbrio. Os exemplos mais corriqueiros de solubilidade de gases em líquidos são as bebidas gaseificadas, como os refrigerantes e água