Farelo de Girassol
O Girassol
Pertencente a família das compostas e ao gênero Helianthus, é a única planta nativa das planícies norte americana que apresenta sementes oleaginosas. Possivelmente originária do México, hoje está difundida por outros continentes e apresenta diversos cultivares que variam em cor, tamanho e conformação (Silva, 1990).
Foi introduzida na América do Sul no século 19, inicialmente na Argentina, e logo em seguida no Brasil (INFORMAVIPE, 2001). É uma planta de ampla capacidade de adaptação às diversas condições de latitude, longitude e fotoperíodo. É resistente a seca e ao frio, sendo uma boa alternativa de cultura de inverno (Silva, 1990).
Nos últimos anos, vem se apresentando como opção de rotação e sucessão de culturas nas regiões brasileiras produtoras de grãos. A melhor tolerância à seca do que o milho ou o sorgo, a baixa incidência de pragas e doenças, além dos benefícios que o girassol proporciona às culturas subsequentes são alguns dos fatores que vêm conquistando os produtores brasileiros. Em áreas onde se faz rotação de culturas com o girassol, observa-se um aumento de produtividade de 10% nas lavouras de soja e entre 15 e 20% nas lavouras de milho.
O ciclo da cultura dura cerca de 130 dias e a produtividade gira em torno de 40 mil plantas por hectare, que rendem até duas toneladas de sementes e 40 toneladas de massa verde. O girassol compete com plantas invasoras, sendo usado com sucesso na rotação de culturas. A semente é pouco afetada por fungos e carunchos, desde que se mantenha a umidade baixa (Ferrari, 2004).
O girassol se adapta facilmente a vários tipos de solos. Os mais indicados são os solos profundos, férteis, planos e bem drenados, para que as raízes desenvolvam-se normalmente (apresenta sistema radicular desenvolvido, atingindo as camadas mais profundas do solo), possibilitando maior resistência a seca, maior absorção de nutrientes e, como consequência, maior rendimento (INFORMAVIPE, 2001).
DESENVOLVIMENTO