famílias reconstituidas
Em muitas famílias reconstituídas, pai e mãe têm novos casamentos e com o padrasto e a madrasta o filho ganha também os "avós-drastos", além de mais tios e primos e além dos possíveis meio-irmãos. A família dos tempos contemporâneos é, assim, muitas vezes um "condomínio", mais difícil de administrar, mas se olhada sem preconceito, pode ser perfeitamente viável e sem patologias.
Filhos de padrastos e filhos de madrastas, meio-irmãos, “avodrastos”, tios de todos os lados ampliam a família nesses tempos hipermodernos. Em muitos casos, a família nuclear deu lugar à uma comunidade familiar. Reside-se não mais em uma casa, mas em um verdadeiro condomínio. Assim, novas regras de convivência estão sendo elaboradas, para que os filhos de famílias reconstituídas possam viver e crescer em uma atmosfera rica de estímulos, sem dúvida, mas também de paz.
A família existe e, mesmo através de transformações profundas, não corre o risco de ficar em extinção.
Tradicionalmente temos visto homens e mulheres unirem-se em casamento civil ou religioso ou mesmo através de um contrato firmado entre o casal.
Desta relação pessoal, fundamenta-se a família, nascem os filhos. Assim, apesar da crise,a família tem sobrevivido e procurado se adaptar sob múltiplas fórmulas.
A família reconstituída é estrutura familiar originada do casamento ou da união estável de um casal, na qual um ou ambos de seus membros tem filho ou filhos de um vínculo anterior. Em uma formulação mais sintética, é a família na qual ao menos um dos adultos é um padrasto ou uma madrasta. Neste grupo entram